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Mogi Guaçu, SP, Brazil
Sou uma pessoa que descobriu o amor em si própria, e a partir de então comecei a escrever sobre a vida da mulher moderna.

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gravidez na adolescência: um drama que você não precisa passar

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Cerca de 20% das crianças que nascem a cada ano no Brasil são filhas de adolescentes. Comparado à década de 70, três vezes mais garotas com menos de 15 anos engravidam hoje em dia. A maioria não tem condições financeiras nem emocionais para assumir essa maternidade. Acontece em todas as classes sociais, mas a incidência é maior e mais grave em populações mais carentes.

Psicólogos, assistentes sociais, médicos e pedagogos concordam que a liberalização da sexualidade, a desinformação sobre o tema, a desagregação familiar, a urbanização acelerada, as precariedades das condições de vida e a influência dos meios de comunicação são os maiores responsáveis pelo aumento do número de adolescentes grávidas.

Como prevenção, deve-se  exigir do poder público que ofereça programas efetivos de orientação sexual e planejamento familiar, em contrapartida ao estímulo à sexualidade apresentado pela mídia. Além disso, as adolescentes grávidas, ou que já são mães, precisam ter alternativas para que possam continuar seus estudos e garantir o sustento do filho.

Problema Mundial

A gravidez na adolescência é um problema mundial, pois atinge principalmente a classe social mais carente e de menor escolaridade, sendo na maioria das vezes não planejada. Ao engravidarem as adolescentes sofrem forte preconceito, sentindo-se assim obrigadas a se “amasiarem”, mas esse não é o pior problema, a gravidez precoce pode resultar em vários riscos durante a gestação, devido à imaturidade da vascularização uterina, causando partos prematuros ou uma placenta insuficiente, pré-eclampsia ou eclampsia, anemia, infecção urinária ou vaginal, etc. Lembrando que as adolescentes não tem a mesma elasticidade na vagina como de uma mulher adulta, fazendo com que o parto seja uma cesariana o que pode causar mais riscos ainda a uma jovem mãe e seu bebê.

Onde está o Problema?

Se adaptar a adolescência não é nada fácil, pois é esse o momento de construir sua identidade, administrar emoções e entender as mudanças que acontecem com seu corpo, há uma sobrecarga de necessidades fisiológicas e psicológicas, a adolescência pode se caracterizar como um processo de ruptura, inviabilizando a formação de um adulto saudável, equilibrado, consciente de seus direitos.No caso das mulheres, vítimas do preconceito sexual, uma ruptura decorrente de uma gravidez precoce pode acarretar o que se chama de risco psicossocial. E a comunidade médica tem alertado que as conseqüências de uma gravidez na adolescência não se resumem apenas aos fatores psicológicos ou sociais. A gravidez precoce põe em risco de vida tanto a mãe quanto o recém-nascido. Na faixa dos 14 anos a mulher ainda não tem uma estrutura óssea e muscular adequada para o parto e isso significa uma alta probabilidade de risco para ela e para o feto. O resultado mais comum em uma gestação precoce é o nascimento de um bebê com peso abaixo do normal o que exige cuidados médicos especiais de acompanhamento do recém-nascido. Além disso, o medo da gravidez leva muitas adolescentes à solução do aborto clandestino: segundo dados da Organização Mundial de Saúde, dos 4 milhões de abortos praticados por ano no Brasil, 1 milhão ocorrem entre adolescentes; muitas delas ficam estéreis e cerca de 20% morrem em decorrência do aborto.

Como evitar uma gravidez indesejável na adolescência

A adolescência é uma fase de transformações na vida de uma pessoa é nesse período que, ela começa a fazer descoberta e desenvolve a atração pelo sexo opostos. Os primeiros namoros acontecem nessa faixa etária e a maioria já vem acompanhada das relações sexuais.

Apesar das informações serem divulgadas continuamente através dos meios de comunicação, família e escola, várias adolescentes ficam grávidas e argumentam que desconheciam os perigos. Esse fato causa uma série de modificações na vida da jovem, muitas vezes ela se vê obrigada a abandonar os estudos para cuidar do filho.

A melhor forma de evitar uma gravidez precoce é investindo na prevenção, assim é fundamental usar algum método contraceptivo. A pílula é eficaz para evitar a gravidez, mas não protege o organismo das DSTs, então use camisinha.

 

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Por esses e muitos outros motivos que se eu citasse ficaria aqui escrevendo por um bom tempo, é recomendável o dialogo entres os pais, professores e os jovens. Afinal, quanto maior o conhecimento do assunto, maior as são chances de os jovens se cuidarem e se prevenirem.

E esse problema é tanto da garota como do rapaz, afinal, ele também terá de cuidar, e de sustentar a criança, independente de morar ou não com a mãe da dela. Então, a solução é se cuidar! Se você já é mãe ou pai adolescente, cuide se para não ser novamente. Agora se você não é, previna-se e de valor a sua adolescência.

Esconder ou não Esconder?

Você pode sim esconder sua gravidez, mas ao escondê-la poderá colocar sua vida e a vida de seu filho (a) em risco, ou seja, utilizar calças jeans ou até mesmo cinta, machucará seu feto, onde poderá nascer com seqüelas.

Se você engravidou, em sua adolescência, não tenha vergonha, levante a cabeça e nem ligue para o que os ‘outros’ acham, ou melhor, comentam. Pense nisso: ‘Da mesma maneira que entrou, vai ter que sair!’.

Então, não adianta chorar pelo leite derramado, aproveite o máximo de sua gravidez, pois é um belo tempo que a mulher tem com o seu filho (a), sendo que você deve ir ao médico fazer todos os exames necessários para que você tenha uma boa gravidez.

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